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quinta-feira, 31 de março de 2011

Cotação do Dólar atinge menor valor desde 2008


Ricardo Coslove Fernandes
A moeda da maior economia do mundo já não é mais a mesma. Há tempos o dólar vem perdendo valor frente às moedas de todo o mundo. Nesta quarta feira, despencou 1,51% e atingiu o menor valor desde agosto de 2008, fechando o dia a R$ 1, 622.
Segundo o economista Antonio Fernandes, essa desvalorização do dólar deverá movimentar a economia do país: “As exportações devem cair pela valorização do real, mas em contrapartida o consumo de importados aqui no Brasil irá aumentar com certeza”

Manter o dólar em baixa é uma estratégia de investidores para controlar a Ptax, que é a taxa ponderada calculada com base na cotação do dólar a cada dia. Este índice é utilizado para a liquidação de contratos econômicos e outros derivativos.

Para tentar conter a queda da moeda, o governo decretou nesta terça-feira o aumento do Imposto sobre operações Financeiras (IOF) cobrado em operações de empréstimo externo com prazo até 360 dias para 6%, com a meta de encarecer uma das principais fontes de entrada de dólares no país nos últimos meses.
Diante da constante queda da moeda, o Banco Central comprou dólares duas vezes no segmento á vista e uma no futuro, na modalidade swap cambial inverso.

A desvantagem de toda essa desvalorização da moeda americana para o Brasil é o aumento da competitividade entre produtos nacionais e estrangeiros. Com o dólar tão baixo, os produtos importados entram com mais facilidade no mercado, minimizando a competitividade com os produtos nacionais e prejudicando a economia nacional. Por isso, o Banco Central vem tentando encontrar saídas para frear a queda do dólar.

Distante dos termos e jargões econômicos, e dos investidores e especialistas, quem comemora a baixa do dólar são os consumidores, já que muitos se aproveitam deste momento para viajar para o exterior, ou mesmo para comprar
produtos eletrônicos, que estão mais baratos.

Elizabeth Taylor: a musa dos olhos violeta


Reportagem: Estevão Rinaldi

Morreu na última semana, aos 79 anos, um dos maiores ícones do cinema mundial em todos os tempos: Elizabeth Taylor. Dona de um talento inquestionável e de uma beleza encantadora, Liz Taylor, como ficou conhecida, encantou Hollywood e o mundo durante três décadas: 40, 50 e 60.

Além da qualidade como intérprete, a atriz se destacava, também, pelos belos olhos cor de violeta, os quais eram definidos como “os únicos no mundo” por alguns críticos e admiradores.

A vida de Elizabeth Taylor sempre foi muito movimentada; tanto por seus inúmeros filmes, em que, em sua maioria, encantava o público com belas interpretações, quanto por seus vários (e alguns deles conturbados) casamentos; ao todo, foram oito.

Mesmo com vários acontecimentos em sua vida pessoal, o destaque maior sempre ficou por conta de sua vida artística. A estréia no cinema aconteceu com apenas nove anos de idade, no filme “Lassie – A força do coração”, longa adaptado de um romance de Eric Knight, em 1943. Desde aquela época, já se via em Liz um talento extraordinário, que se justificou ao longo dos anos. Diferente de muitos garotos e garotas prodígio do cinema, Taylor se tornou muito mais do que uma promessa.

Já adulta, em 1950, Taylor protagonizou a comédia “O pai da noiva”. Um ano depois, foi a vez de ela estrelar “Um lugar ao sol”, drama de George Stevens. Com as atuações nos dois longas, ela provou que, ao mesmo tempo, podia fazer rir e chorar, e chamou cada vez mais a atenção de Hollywood.

Ainda na década de 50, a musa participou de outros dois filmes de sucesso: “Gata em teto de zinco quente”, em 1958 e “De repente, no ultimo verão”, do ano seguinte, se consolidando como uma das mais importantes atrizes de Hollywood na época.

O auge de Elizabeth veio na década de 60. Em 1961, recebeu seu primeiro Oscar, pela atuação em “Disque Butterfield 8”. Em 1963, tornou-se a atriz mais bem paga de Hollywood, se tornando a primeira mulher a receber um cachê superior a um milhão de dólares, por “Cleópatra”, superprodução épica na qual Taylor encantou o mundo com sua sensualidade. Abaixo, o trailer de “Cleópatra”.





Liz ganhou a segunda estatueta em 1967, por “Quem tem medo de Virginia Woolf?”, filme no qual a atriz surpreendeu a todos ao, pela primeira vez, abrir mão de um papel rico em beleza e sensualidade para dar vida a uma megera desgastada e envelhecida. Confira abaixo um trecho da atuação de Liz Taylor no filme:




Em sua carreira, Elizabeth Taylor gravou mais de 50 filmes, muitos deles verdadeiros clássicos do cinema. Ela abandonou a carreira em 2003, quando seus problemas de saúde se agravaram.

Sua morte significa, sem dúvida, a perda de uma das mulheres mais encantadoras que Hollywood já viu.


segunda-feira, 14 de março de 2011

Pato Fu e sua música de brinquedo

Show da banda mineira atrai crianças, jovens e adultos

João Paulo Monteiro

fotos: Vanessa Cancian



No último doming

o, dia

28, o público delirou e aplaudiu de pé a mistura do pop-rock do Pato

Fu com

os bonecos Groco e Ziglo do grupo de teatro Giramundo. O mais recente trabalho dos mineiros do Pato Fu, Música de Brinquedo, animou crianças, jovens e adultos presentes no SESC Bauru.

O


Pato Fu tro

uxe pa

ra a cidade covers de vá

rias canções conhecidas, porém, com arranjos diferentes e inovadores.

Foram versões de “Live and Let Die” de Paul McCartney, “Love Me Tender” de Elvis Presley, além de músicas já consagradas do próprio repertório do Pato Fu como “Simplicidade”, “Eu”, “Sobre o Tempo” e “Made in Japan”. O diferencial fica por conta dos instrumentos utilizados pela banda. Ao invés dos tradicionais, como guitarra, bateria e baixo, o Pato Fu se aprese

ntou tocando somente instrumentos de brinquedo ou em

miniaturas, além de flautas, xilofones e vários brinquedos, como chaveiros, chocalhos e apitos.

No fim, a bela “Love Me Tender” e a hilária “Made in Japan” animaram os fãs. Fechando o show, a banda iniciou uma versão “brinquedosa” de “Bohemina Rhapsody”, sucesso dos ingleses do Queen. Porém, Groco começa a cantar, só que engasga e cai em lágrimas – “essa música é muito triste”, lamenta o pobre monstrinho, que, consolado por Ziglo, pede para pular a parte triste e ir direto para a “parte do metal, pra gente bater cabeça”. É, portanto, com um som pauleira que o Pato Fu encerra o show. Encerrando, também, uma tarde mágica para as crianças, jovens e também para os adultos, certamente, que também viajaram pelo encantador universo criado pelo Pato Fu e pelo grupo Giramundo.