Reportagem: Estevão Rinaldi
Morreu na última semana, aos 79 anos, um dos maiores ícones do cinema mundial em todos os tempos: Elizabeth Taylor. Dona de um talento inquestionável e de uma beleza encantadora, Liz Taylor, como ficou conhecida, encantou Hollywood e o mundo durante três décadas: 40, 50 e 60.
Além da qualidade como intérprete, a atriz se destacava, também, pelos belos olhos cor de violeta, os quais eram definidos como “os únicos no mundo” por alguns críticos e admiradores.
A vida de Elizabeth Taylor sempre foi muito movimentada; tanto por seus inúmeros filmes, em que, em sua maioria, encantava o público com belas interpretações, quanto por seus vários (e alguns deles conturbados) casamentos; ao todo, foram oito.
Mesmo com vários acontecimentos em sua vida pessoal, o destaque maior sempre ficou por conta de sua vida artística. A estréia no cinema aconteceu com apenas nove anos de idade, no filme “Lassie – A força do coração”, longa adaptado de um romance de Eric Knight, em 1943. Desde aquela época, já se via em Liz um talento extraordinário, que se justificou ao longo dos anos. Diferente de muitos garotos e garotas prodígio do cinema, Taylor se tornou muito mais do que uma promessa.
Já adulta, em 1950, Taylor protagonizou a comédia “O pai da noiva”. Um ano depois, foi a vez de ela estrelar “Um lugar ao sol”, drama de George Stevens. Com as atuações nos dois longas, ela provou que, ao mesmo tempo, podia fazer rir e chorar, e chamou cada vez mais a atenção de Hollywood.
Ainda na década de 50, a musa participou de outros dois filmes de sucesso: “Gata em teto de zinco quente”, em 1958 e “De repente, no ultimo verão”, do ano seguinte, se consolidando como uma das mais importantes atrizes de Hollywood na época.
O auge de Elizabeth veio na década de 60. Em 1961, recebeu seu primeiro Oscar, pela atuação em “Disque Butterfield 8”. Em 1963, tornou-se a atriz mais bem paga de Hollywood, se tornando a primeira mulher a receber um cachê superior a um milhão de dólares, por “Cleópatra”, superprodução épica na qual Taylor encantou o mundo com sua sensualidade. Abaixo, o trailer de “Cleópatra”.
Liz ganhou a segunda estatueta em 1967, por “Quem tem medo de Virginia Woolf?”, filme no qual a atriz surpreendeu a todos ao, pela primeira vez, abrir mão de um papel rico em beleza e sensualidade para dar vida a uma megera desgastada e envelhecida. Confira abaixo um trecho da atuação de Liz Taylor no filme:
Em sua carreira, Elizabeth Taylor gravou mais de 50 filmes, muitos deles verdadeiros clássicos do cinema. Ela abandonou a carreira em 2003, quando seus problemas de saúde se agravaram.
Sua morte significa, sem dúvida, a perda de uma das mulheres mais encantadoras que Hollywood já viu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário